Mês do consumidor: como criar ativações para aumentar suas vendas

Comemorado no dia 15 de março, o Dia do Consumidor é uma data muito importante para o varejo. Algumas marcas se valem do mês inteiro para criar ativações com seus clientes e aumentar as vendas durante esse período.

Fique com a gente para descobrir as origens da data e mais algumas dicas de como atrair mais clientes, fidelizar os que você já tem e aproveitar a data para aumentar o ticket médio do mês. Vamos lá?

 

Origem do Dia do Consumidor

Considerado a Black Friday do primeiro semestre, o Dia do Consumidor na verdade começou como uma forma de conscientizar e validar os direitos do consumidor. A data ficou oficialmente definida a partir do ano de 1983, mas desde a década de 1960 já haviam pessoas preocupadas com esse tema.

Pessoas bastante importantes para a história da humanidade, inclusive. É o caso de John F. Kennedy, famoso presidente dos Estados Unidos, que discursava sobre os direitos dos consumidores, como segurança, transparência e também o direito à escolha, por exemplo.

Hoje os empreendedores aproveitam a data para criar condições especiais, dar descontos, fazer promoções e o que mais a criatividade marketeira permitir para aumentar as vendas durante o dia, a semana ou até o mês inteiro. Por falar nisso, confira nos próximos itens algumas sugestões de ações para você se inspirar e até aplicar no seu negócio.

Parceria com outras lojas

Parceria é um canal de aquisição no qual poucos empreendedores apostam. É importante dizer que parceria não é a mesma coisa que permuta, como muitos donos de negócio fazem com influenciadores, por exemplo, no esquema: “faz essa publi pra mim que eu te dou desconto ou te dou meu produto”.

Parceria entre empresas é quando duas marcas diferentes, de diferentes nichos de atuação, se juntam para atingir o mesmo público-alvo. Explico.

Imagine que você tem uma papelaria com loja física e online e quer fazer uma parceria com outra empresa para aumentar suas vendas.

Seu orçamento é baixo, mas você tem um modelo diferentão de caneta que não está vendendo muito bem e poderia ser usado para dar desconto ou como brinde.

Uma opção é procurar uma loja que venda bolsas e mochilas escolares, por exemplo, já que a mesma persona que vai comprar uma mochila também vai precisar de itens de papelaria em algum momento.

Uma parceria possível é negociar com o empreendedor das mochilas para que ele, ao vender um produto dele, coloque como brinde um par de canetas da sua loja, junto com uma cartinha, um folder, um cupom de desconto, enfim, um material gráfico personalizado para incentivar o cliente dele a comprar com você.

É bom para o vendedor de mochilas, que consegue dar esse brinde sem custos. É bom para o cliente, que ganha brinde e mais um cupom de desconto – e esse cupom é bem importante, vou dizer o porquê já, já. É bom para você, que está atingindo um cliente em potencial super qualificado a preço de um estoque que já estava parado.

E o cupom, a cartinha ou qualquer forma de instruir esse cliente de como comprar com você é importante para mensurar a qualidade daquela ação, afinal de contas, por mais que seja uma ação de baixo custo, ainda tem custo.

O passo a passo para criar uma parceria eficiente é:

- Conhecer bem o seu público-alvo, suas necessidades e desejos;

- Mapear outros nichos e empreendedores que possam ter o mesmo público-alvo que você;

- Pensar num sistema que seja vantajoso para todas as partes;

- Monitorar os resultados da ação.

Sorteios e ofertas exclusivas

Outra ideia é fazer sorteios de produtos, ofertas exclusivas ou combinar as duas ações. Por exemplo, escolha itens de margem maior de lucro e que você possa abaixar o preço durante um tempo. Em seguida, divulgue que as pessoas que comprarem pelo menos um daqueles itens estarão automaticamente participando do sorteio de um combo de produtos. No fim do mês, faça o sorteio ao vivo nas redes sociais.

É bacana porque você ganha engajamento, as vendas aumentam, porque as pessoas estão precisando do produto, ele está com um preço melhor e elas ainda podem participar de um sorteio exclusivo e os clientes ficam super contentes.

Brindes e reconhecimento

Enquanto a concorrência vai com o fluxo, você pode fazer diferente. Ao invés de criar promoções mirabolantes, você pode presentear os seus clientes mais fiéis com brindes ou até produtos de graça, caso o orçamento permita – lembrando que são só os clientes mais fiéis.

Esse tipo de ação aumenta demais o carinho que os clientes têm pela marca e faz com que eles a divulguem para todos os amigos, familiares e conhecidos. Investir na recomendação é investir no marketing mais barato e mais eficiente que existe: o boca a boca.

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O que é cross merchandising, cases e como aplicar no PDV

Cross merchandising é um termo em inglês que significa, em tradução livre, “publicidade cruzada”.

É uma técnica que não só o varejo físico, mas também os e-commerces, utilizam para vender mais sem precisar investir em mídia paga.

Hoje vamos descobrir como fazer um bom Cross Merchandising com foco no ponto de venda físico e, de quebra, daremos algumas dicas para você ser mais assertivo do que a concorrência na estratégia de vendas da sua loja.

Vamos lá?

O que é cross merchandising

Sabe quando você vai ao supermercado e encontra em um mesmo corredor produtos que não têm muito a ver um com o outro, mas que de alguma forma se complementam?

Isso é cross merchandising.

Por exemplo, quando o supermercado tem uma área dedicada a utensílios domésticos como potes, talheres e pratos por exemplo, normalmente tudo que pertence ao universo dos utensílios fica no mesmo lugar. Certo?

Mas e se eu te disser que trazer os escorredores de macarrão para o corredor onde tem as massas pode aumentar o ticket médio da sua loja?

O cliente vai estar fazendo suas compras e, ao ver o escorredor de macarrão ali, ao lado das massas e molhos, pode lembrar que o dele quebrou e ele precisa de um novo.

E é aí que vem o momento que o marketing adora. O cliente pensa: “já estou aqui mesmo, vou comprar”.

Esse é o maior objetivo do cross merchandising: influenciar o consumidor a levar produtos similares ou que complementem produtos que já têm um bom índice de venda.

Case da Target - cross merchandising

Uma história bem famosa de cross merchandising que deu certo foi o case da Target, grande rede varejista norte-americana.

Através de Big Data e uma ótima interpretação de dados, a rede descobriu que grande parte dos clientes homens que compravam fraldas também levavam cerveja para casa.

A única coisa que a equipe precisou fazer foi posicionar uma belíssima estação de cervejas variadas próximo ao setor das fraldas e pronto, as vendas de cerveja dispararam.

Sem fazer campanha, sem mexer no preço, sem nada além de uma simples troca de posição de produtos.

Cross merchandising além do produto

Esse case da Target é interessante porque ele vai além da simples complementação de produtos; o Big Data conseguiu mostrar hábitos valiosos de consumo de pais cansados, que prezam por uma cervejinha na hora do descanso.

Esta é uma prova cabal de que, para fazer um marketing bem feito, é necessário conhecer o seu cliente de maneira profunda: seus hábitos, o que ele faz no fim de semana, se tem família ou não, se pratica esportes, enfim, seu perfil completo.

Assim é possível identificar, para além de produtos complementares – como o alho e cebola que sempre ficam na mesma gôndola, por exemplo -, produtos que você vende para a mesma pessoa e aproximá-los.

Case do Covabra – produtos saudáveis

Tem um corredor nas lojas do Covabra com produtos direcionados a pessoas que mantêm uma dieta mais restrita, sem glúten, lactose, farinha branca etc.

Esse corredor leva o nome de Leve+Vida, e o Covabra foi um dos primeiros supermercados a adotar esse layout dentro da loja.

Não são apenas pessoas intolerantes a essas substâncias que compram esses produtos especiais, mas também clientes que se preocupam com a saúde e buscam por uma alimentação mais saudável e fitness, digamos assim.

Esse corredor, normalmente, fica bem em frente ao setor de FLV – Frutas, Legumes e Verduras.

Coincidência? Acho que não.

É bacana fazer esse exercício de prestar atenção não somente em supermercados, mas em qualquer PDV de grandes varejistas, porque podemos nos inspirar e até copiar algumas ideias.

Case da Maravilhas do Lar

A Maravilhas do Lar é uma rede de lojas de utensílios domésticos, que vende desde itens para cozinha até jardinagem, decoração e brinquedos.

Se você entra numa loja da rede, pode reparar: eles usam muito a técnica do cross merchandising nos corredores com os produtos.

Durante a época de Natal, por exemplo, ao entrar no corredor das luzinhas pisca-pisca, muito provavelmente você vai encontrar algumas opções de extensão de tomadas com um aviso: “você vai precisar”.

É uma técnica genial, porque realmente, nós não temos uma tomada para cada luzinha, então vamos precisar de uma extensão para ligar todas.

Isso não acontece apenas com produtos natalinos, mas em todos os setores.

Outro exemplo: se você entrar no corredor de alimentos e tiver um saco grande de amendoins na prateleira, provavelmente vai ter um conjuntinho de potes ao lado com o mesmo aviso: “você vai precisar”.

5 dicas para implementar o cross merchandising

Agora que já sabemos o que é cross merchandising, vamos deixar aqui algumas dicas para você aplicar a técnica com eficiência no seu PDV.

  • Passe um pente fino e descubra quais produtos da sua loja podem se complementar.
  • Converse com o seu cliente e trace perfis ideais de consumidor e seus hábitos de consumo. Isso facilita na hora de pensar em como trabalhar o cross merchandising.
  • Capriche na exposição dos produtos. Precisa dar vontade de comprar, precisa ter um aspecto de que o cliente não pode ir embora sem comprar aquele produto. Nessa hora a criatividade conta muito.
  • Invista em conhecer melhor os dados que a sua empresa gera. Fazer isso ajuda a entender sua posição no mercado, sua empresa, seu cliente, tudo.
  • Monte estações temáticas na loja. Se no supermercado você vê o cantinho do hamburguer, o cantinho do churrasco, o cantinho da feijoada, crie o seu próprio cantinho.

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Tendências do varejo para 2022

2021 termina com as vendas do varejo, apuradas entre os dias 19 e 25 de dezembro, crescendo 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
O e-commerce registrou alta de 38,6% e o varejo físico cresceu 8,8%.

Veja a seguir os setores que tiveram os melhores desempenhos:

Diante desse cenário, nós que trabalhamos com o varejo de maneira direta e indireta, precisamos nos preparar e ajustar nossas estratégias para garantir o nosso crescimento e aumento de vendas.
Confira então as tendências para o varejo em 2022!

Hábitos de consumo

A consultoria KPMG divulgou uma lista com 10 tendências para o varejo em 2022, uma delas é a mudança nos hábitos de consumo das pessoas.
Durante a pandemia os consumidores intensificaram as compras pela internet, o que deve continuar e aumentar ainda mais em 2022.
A compra sem sair de casa virou uma realidade para muita gente, portais de vendas como Magalu, Casas Bahia e Mercado Livre, por exemplo, tiveram que avançar muito no que diz respeito a tecnologia, agilidade na entrega, segurança, formas de pagamento etc.
É importante ficar de olho na forma como as pessoas estão consumindo. É um comportamento que está cada vez mais complexo e exige atenção.

Customer experience

A tendência de investir na melhor experiência do cliente segue firme e cada vez mais expoente em 2022.
Para que isso se torne uma realidade no seu negócio, é imprescindível investir em ferramentas, processos e consultoria em experiência do usuário para mais do que fidelizar os clientes, encantá-los com o seu atendimento.

Entregas mais ágeis

Deve ser o terceiro conteúdo que falo sobre agilidade na entrega aqui no blog da Rezz, porque além de tendência, é algo que já está acontecendo.
Essa semana mesmo recebi uma notificação do aplicativo Rappi divulgando o novo serviço deles, o Turbo-Fresh, com entregas em até 10 minutos.
Eles disponibilizaram 40 reais em crédito para testar o serviço; o meu pedido, que tinha de itens de mercearia a alimentos perecíveis, chegou em 6 minutos e 49 segundos.
Já está acontecendo, para não ficar atrás é necessário investir em processo e estratégia.

Segurança cibernética

Uma vez que o comércio digital cresceu muito durante a pandemia, a consciência do consumidor de colocar o próprio dinheiro em um e-commerce duvidoso também aumentou.
Os clientes estão preocupados com a credibilidade das lojas. Além disso, o empreendedor também precisa se proteger contra golpes e calotes.
Portanto a segurança durante a compra é outro ponto crítico a observar e melhorar em 2022.

Integrações

Não podemos negar que uma grande parcela da população ainda prefere ir até o ponto de venda para fazer suas compras.
Por conta disso, a tendência não é a extinção das lojas físicas, mas sim a sua integração com os meios digitais.
Você não vai ficar “para trás” se tiver um ponto de venda. Vai ficar para trás se só tiver a loja física.

Relacionamento consumidor e fabricante

Com a tecnologia, internet e pandemia, ficou mais fácil os fornecedores alcançarem os consumidores finais, e, portanto, “eliminar o intermediário” vem sendo uma realidade.
Para driblar essa tendência é importante fortalecer o relacionamento com os fabricantes e fornecedores, além de buscar alternativas sustentáveis de continuar fazendo negócio.

Redução de custos

A pandemia trouxe um verdadeiro caos em vários aspectos, como a saúde da população, tanto física quanto mental, o isolamento social e também prejuízos financeiros.
O desemprego também aumentou significativamente; atualmente temos a 4ª maior taxa de desemprego no mundo, de acordo com a Austin Rating, com 13,7 milhões de desempregados.
Isso significa que as famílias brasileiras devem “apertar o cinto” em 2022, priorizando despesas fundamentais, como contas fixas da casa, supermercado e educação.
É tarefa do varejo se adaptar a esse cenário, reavaliando a estratégia de preços e fazendo o negócio ficar mais competitivo, para que as vendas se mantenham e/ou cresçam.

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Como aumentar a conversão do seu e-commerce

E-commerce lançado, estoque no grau, várias visitas, quando você acha que vai arrebentar no faturamento logo no primeiro mês... nada.
Segundo mês, nada. Ué? O que tem de errado?

Um dos maiores problemas das lojas virtuais hoje é a taxa de conversão e a quantidade de abandonos de carrinho.

Então trouxemos esse compilado de boas práticas para e-commerce e algumas dicas extras de como você pode aumentar a taxa de conversão da sua loja.

O que significa “conversão”

A conversão é toda e qualquer ação valiosa que o cliente executa no seu site. No caso dos e-commerces, a conversão mais importante é a venda de fato.

Para medir a taxa de conversão usamos a métrica CRO, calculada da seguinte maneira:

Total de visitas no mês / Total de vendas no mês = CRO

A RD Station tem uma ferramenta bem legal de benchmarking, em que você compara as suas taxas com as taxas do mercado. Vale a pena conferir clicando aqui.

Boas práticas de um e-commerce

Só em 2020, de acordo com o levantamento da NeoTrust, o e-commerce brasileiro ganhou 20,2 milhões de novos consumidores.

Isso significa que, a cada dia que passa, mais e mais pessoas estão migrando das lojas físicas para as lojas virtuais.

Ao mesmo tempo, o número de e-commerces subiu 40% no mesmo período. Ou seja, os consumidores aumentaram e a concorrência também.

Por isso é tão importante manter boas práticas na sua loja e procurar sempre inovar e mostrar para o cliente por que ele deve comprar com você e não com o coleguinha do site ao lado.

Imagens e detalhes do produto

Tem uma grande diferença entre a loja física e a virtual, que parece óbvia, mas precisa ser dita. Na loja física o cliente pode ver, tocar e saber em detalhes como é o produto antes de comprar.

No caso da loja virtual não. Portanto, tudo que você puder fazer para minimizar essa distância entre o consumidor e o produto, faça.

Use recursos gráficos e audiovisuais sempre que possível. Vídeos, fotos, ilustrações e descrições detalhadas do produto podem fazer a diferença na venda.

Não precisa ser nada mirabolante, até porque quanto mais imagens e mais “mirabolância”, mais pesado o site fica, e consequentemente mais lento. Falaremos disso mais adiante.

Estude sobre User Experience

User Experience nada mais é do que a experiência do usuário. Existem profissionais que trabalham exclusivamente com essa parte e aplicam técnicas específicas para melhorar a experiência do consumidor numa jornada de compra.

Um bom começo para verificar como anda a User Experience do seu e-commerce é realizar um teste como se fosse uma pessoa querendo comprar o seu produto.

Pegue outro computador, ou o celular de um amigo e simule uma compra na sua loja.

Anote todos os problemas que encontrar e as melhorias que identificar. Se não souber como aplicar, pesquise, estude sobre o assunto.

Ninguém melhor do que você para entender o que o seu cliente quer e precisa. Além do mais, caso precise contratar um especialista para aplicar as mudanças, você já vai chegar com um domínio do assunto.

Simplifique a navegação do site

Peça para seus amigos e familiares fazerem a mesma coisa do item anterior, mas não só na compra em si, mas em toda a navegação do site.

Receba os feedbacks de peito aberto e procure entender as críticas que possam aparecer. Elas são valiosas.

É melhor receber um feedback negativo de alguém próximo do que de um cliente, concorda?

Esse tipo de experimento ajuda quem está por dentro do processo a entender onde ficam os pontos fortes e fracos da loja, além de ficar mais fácil decidir o que manter e o que excluir.

Veja algumas dicas de boas práticas de navegação para você já colocar no radar:

  • O carregamento do site deve ser rápido, até 3 segundos no máximo;
  • Tenha um campo de busca eficiente na loja, assim a pessoa não precisa ficar procurando o que ela quer comprar;
  • Simplifique as categorias de produtos e deixe clara a diferença entre elas;
  • Lembre-se que a grande maioria das pessoas vai acessar o seu site pelo celular.

Aposte em provas sociais fortes

Prova social é colocar nas palavras e na boca dos clientes o quão incrível a sua loja e o seu produto são.

As pessoas levam muito a sério as avaliações de pessoas que já compraram em uma loja, se houver imagens e vídeos então, melhor ainda.

Incentive seus clientes a avaliarem a experiência de compra positivamente oferecendo descontos em uma próxima compra ou outras vantagens.

Crie conteúdo relevante

Ter um blog com conteúdos que interessam aos seus consumidores é importante porque gera tráfego gratuito para o site. Tráfego gratuito é igual a mais visitas e, em um site bem otimizado, mais vendas.

Condições de entrega

Já falamos nesse conteúdo que uma tendência forte no e-commerce e no varejo em geral é que os clientes estão procurando as melhores condições de entrega.

É uma tendência tão evidente que os consumidores não se importam de pagar inclusive mais caro por um produto se ele chegar mais rápido.

O frete grátis também é um grande atrativo para os clientes. Avalie se é possível aplicar essa estratégia, pelo menos para os clientes mais assíduos.

Canais de atendimento ao cliente

Aposte em um canal de vendas pelo WhatsApp ou mesmo via chat que tenha um consultor disponível para responder perguntas que surgem ao longo da jornada de compra.

A dúvida é um forte motivo para abandono de carrinho, então se você puder minimizar essas desistências, melhor para aumentar a conversão.

Nem sempre a resposta está no tráfego pago

Se você recebe um número considerável de visitas e não consegue converter, o problema não está no tráfego, e sim no destino, ou seja, a loja.

Isso significa que a resposta não é gastar mais dinheiro com anúncios online que levem as pessoas para o seu site. As vendas vão continuar não acontecendo, a diferença é que você vai passar a gastar mais.

Siga os passos que listamos aqui e observe o resultado ao longo de um mês. Muito provavelmente a conversão vai aumentar sem você precisar mexer nos seus investimentos em Google Ads.

Abandono de carrinho: um problema real

De acordo com um estudo da Barilliance, a taxa média global de abandono de carrinho é de 77,73%. É um número naturalmente alto, mas saber os principais motivos pode te ajudar a pensar em estratégias para fugir das estatísticas.

  • Frete: dados da Moosend indicam que 60% dos abandonos de carrinho são causados pelo alto valor do frete;
  • Valores incorretos: 23% dos abandonos acontecem porque o cliente descobre no checkout que o produto que ele escolheu tem um preço diferente por causa do tamanho ou modelo;
  • Checkout infinito: quanto mais simples e curto um processo de compra, melhor. 28% dos abandonos de carrinho são causados por um processo longo e complicado de checkout.
  • Insegurança: ninguém vai cadastrar seu cartão de crédito e nem confiar em um e-commerce que não transmite segurança. A desconfiança é causa de 19% dos abandonos de carrinho.

Presença online

Uma boa estratégia para inspirar confiança é aparecer em mais lugares da internet além do seu próprio site.

Crie conteúdo nas redes sociais, incentive os clientes a postarem seus “recebidos”, enfim, crie uma grande prova social de que os consumidores podem confiar em você.

Além de funcionar como um ótimo boca a boca, isso também ajuda a aumentar a conversão do seu negócio.

Por hoje era isso, meu jovem padawan. Para mais conteúdos como esse, clique aqui.


Pós-Venda: 8 estratégias que podem fidelizar, encantar e fazer o cliente voltar sempre

No mundo do marketing e da publicidade muito se fala sobre a aquisição no funil de vendas, que é quando conseguimos um cliente novo. Porém, muito pouco exploramos a parte de pós-venda, que é a retenção, ou seja, fazer com que o cliente continue gastando dinheiro com a gente. Então hoje vamos falar sobre esse assunto! Bora?

Conhecido como Funil Pirata, a estrutura de vendas precisa de atenção como um todo, e não só na aquisição.

Pós-venda: o que é?

O pós-venda é um conjunto de estratégias e ações que uma empresa faz após o cliente concluir uma compra.
Como dissemos no conteúdo sobre a Black Friday, o processo de compra não termina no checkout, aliás, ele só deve terminar quando o cliente disser “Chega. Agora não quero mais relações com essa empresa”, para chegar nesse ponto é porque alguma coisa errada, você fez.

De qualquer forma, dentro das ações de pós-venda estão:

    • O atendimento ao cliente, caso ele tenha dúvidas ou reclamações sobre o produto, precisando de um suporte;
    • As comunicações enviadas após a conclusão da compra, como e-mails ou mensagens de WhatsApp com conteúdos promocionais e de follow-up;
    • Publicidade direcionada a públicos que já fizeram uma compra antes, o famoso remarketing.

Uma boa estratégia de pós-venda engloba o estreitamento das relações empresa-cliente e visa manter o cliente fidelizado, encantado e sempre comprando novamente com você.

Por que eu preciso ter uma estratégia de pós-venda?

Para responder essa pergunta, preciso que você reflita sobre quanto custa para a empresa adquirir um cliente novo.
Dentro dessa conta precisam estar todos os investimentos financeiros que você faz para converter uma pessoa ou empresa em cliente.
Não apenas o dinheiro que você coloca no anúncio de fato, nas diversas mídias, mas também o valor do tempo dedicado a esses anúncios, traduzido no salário dos colaboradores ou no fee mensal da sua agência de publicidade.

Pensou? Ótimo. Agora você já tem a resposta para a pergunta do item. É mais barato manter um cliente ou adquirir um novo?
Você já pagou pelo cliente que você já tem, então otimize esse cliente fazendo com que ele esteja sempre feliz com o seu serviço, assim voltará sempre que precisar.

Conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais que manter um atual – Philip Kotler

Além da questão financeira, também tem essas outras vantagens:

    • Um pós-venda bem feito pode gerar brandlovers, pessoas que gostam tanto da sua marca que a divulgam para amigos, familiares e qualquer pessoa que estiver precisando do seu produto ou serviço;
    • Você passa a conhecer melhor os seus clientes, como informação é poder, aplicar esse conhecimento no topo do funil reflete na diminuição do custo de aquisição de clientes, métrica conhecida como CAC;
    • Conhecer melhor os seus clientes, também ajuda a identificar novas dores e necessidades deles, que você pode resolver desenvolvendo novos produtos ou soluções na frente da concorrência.

8 estratégias para melhorar o seu pós-venda e reter mais clientes

Pode acreditar quando eu digo: um arroz com feijão bem feito já é muito mais do que a maioria das empresas faz.
Portanto, a estratégia de pós-venda não precisa ter ações mirabolantes e diferenciadas para dar certo.

Basta fazer o básico bem feitinho e pronto. Você já estará muito na frente da concorrência.
E mais: Roma não foi construída em um dia. Não se desespere se parecer que tem muita coisa para fazer; tem mesmo, mas é de pouquinho em pouquinho que o resultado vai aparecendo.

Cumprir o que prometeu

Não falei que era básico? Tem muita empresa que promete mundos e fundos, e na hora de entregar põe na conta do Abreu – se ele não entregar nem eu.
Para 94% dos brasileiros, um bom atendimento é fundamental para realizar uma compra, de acordo com a pesquisa do portal Mercado & Consumo, divulgada em 2020.

Se você anuncia uma caixa de som que tem 4 alto-falantes, entregue ao cliente uma caixa de som que tem 4 alto-falantes.
Pode até parecer óbvio, mas o óbvio também precisa ser dito.

Entregar mais do que o esperado

Você já deve ter sentido isso ao comprar um produto ou serviço. Sabe quando você vai fazer o unboxing e encontra mais do que estava esperando?
Essa é uma ótima estratégia para encantar os clientes. Através de ações simples, baratas e inteligentes, você vai conquistando seus corações.
Veja abaixo algumas ideias de como superar expectativas:

    • Enviar uma cartinha personalizada, escrita à mão;
    • Enviar um brinde;
    • Oferecer um cupom de desconto para a próxima compra;
    • Criar vantagens exclusivas para quem já é cliente;
    • Entregar um conteúdo relevante e que tenha a ver com a compra;
    • Caprichar na embalagem do produto.

Resolva problemas

Problemas acontecem. Mesmo no processo mais impecável do mundo, erros acontecem porque o ser humano é falho.
A questão não são os problemas que aparecem no meio do caminho, e sim a forma como a empresa lida com eles.
Aliás, eles podem ser até uma oportunidade de transformar o cliente em promotor da marca. Foi o que aconteceu comigo e com o Descomplica, olha só:

O cliente pode não estar errado

Eu sei como pode ser cansativo e estressante lidar com clientes, porque tem muita gente por aí querendo tirar vantagem da boa-fé alheia.
Mas isso não significa que todas as reclamações serão dessa natureza, sem razão. Então sempre ofereça o benefício da dúvida aos clientes e faça o possível para resolver a reclamação de forma amigável.

Cliente feliz é cliente que volta e recomenda

De acordo com uma estimativa do Sebrae, Associações Comerciais e Federações Industriais:

      • 70% das empresas não fazem o cadastro de seus clientes;
      • 85% nunca fizeram pós-venda;
      • 94% nunca usaram tecnologias digitais para monitorar seus clientes;
      • 97% não conhecem o NPS.

Aproveitando, a NPS é uma métrica que avalia a satisfação dos clientes com a empresa. Para saber qual é a sua nota, basta perguntar pra os clientes “de 0 a 10, o quanto você indicaria nossa empresa aos amigos?”

A fórmula para chegar na sua NPS é:
% de clientes felizes (notas 9 e 10) – % clientes infelizes (notas de 0 a 6) = NPS
Uma empresa que avalia essa métrica constantemente é o iFood. Já reparou que sempre que um pedido é finalizado e você avalia o restaurante, aparece o seguinte texto:

“Avalie o iFood também. Em uma escala de 0 a 10, qual é a chance de você indicar o iFood para um amigo?”

Isso é o iFood constantemente calculando a NPS dele para manter os clientes sempre felizes e satisfeitos com o serviço.

 

Faça follow-up

Follow-up nada mais é do que um acompanhamento. No caso do pós-venda, é muito importante manter o cliente informado sobre seu pedido.
Desde a confirmação de pagamento, status de despacho, trajeto e entrega. Criar esse follow-up indica que você se preocupa com a felicidade do cliente, com a compra dele.
E não só no momento do pós-venda, como também depois que o Lifetime Value (LTV) chega ao fim.
Lifetime Value é uma métrica muito importante que determina o ciclo de venda da empresa.

Por exemplo, se você é um hipermercado que tem como persona a pessoa que faz compra todo mês, então o seu LTV é de 30 dias.
Se você for uma agência de publicidade que trabalha só com contratos anuais, então o seu Lifetime Value é de 12 meses e assim por diante.
Sempre que o LTV está se aproximando do fim, é necessário começar a lembrar o cliente da sua existência, para que quando chegar o momento de uma nova compra, ele saber que você está à disposição.
Isso ajuda muito a manter o cliente fidelizado.

Informe as novidades

É uma dica simples, mas eficaz. Sempre que a estratégia de vendas mudar, sempre que houver uma promoção diferentona, avise os seus clientes atuais.
É aí que o upsell acontece. Upsell é quando você já tem um cliente, mas ele converte para uma versão mais cara do seu produto ou serviço, contribuindo assim para o ticket médio da empresa.

Faça parcerias

A parceria é um canal de aquisição poderosíssimo que muito poucas empresas exploram. Uma vez durante um curso ouvi sobre um case interessante que vai ilustrar bem essa dica.
Uma empresa de turismo, que vendia pacotes de viagem, estava tentando melhorar a fidelização e o encantamento dos clientes que viajavam para destinos frios do Brasil.
Então a equipe de marketing resolveu fazer uma parceria com uma loja de chocolates local. O chocolate era um dos atrativos da cidade, portanto a concorrência pelos turistas era forte.

Empresa de turismo e loja de chocolates fizeram então um combinado: todos os clientes que viajassem para a cidade ganhariam de brinde um pequeno kit de chocolates dessa loja, de forma gratuita, juntamente com uma cartinha escrita à mão pelo marketing da empresa de viagens.
Bom para o cliente, bom para a agência de turismo, bom para a loja de chocolates, que ganharia mais um cliente direto sem precisar se preocupar com a concorrência – afinal de contas, quem viaja sempre leva uma lembrancinha para os amigos e familiares.

Acompanhe o blog da Rezz

Aqui no blog sempre tem dicas preciosas para você melhorar o seu marketing e sair na frente dos concorrentes. Gostou do texto? Então compartilhe nas redes sociais e aplique as dicas! Depois conta pra gente o que deu certo. Até a próxima!

 


Case de sucesso: Escola Conquer alavanca vendas liberando cursos de graça

A Escola Conquer é uma instituição privada de educação, que tem como principal proposta de valor a capacitação profissional, se considerando uma “escola de negócios”. Com mais de 1 milhão de alunos e 17 mil horas de aulas, a EdTech é um exemplo de crescimento acelerado a ser seguido. É por isso que hoje trouxemos um case de sucesso recente da escola para você se inspirar – e aplicar ao seu próprio negócio, é claro.

A redatora que vos escreve acompanhou esse case ao vivo, então trata-se de um relato vindo de um lead qualificado da Escola Conquer. O texto de hoje vai ser baseado nessa observação que fiz sobre a estratégia do time de marketing da Conquer, que quase ninguém percebeu. Vamos lá então?

Divulgação do curso “Comunicação & Oratória”

Fui impactada pela campanha do curso de Comunicação e Oratória em meados de julho, pelas redes sociais. A mecânica era simples: o curso, que na época custava R$ 1.998,00, ficaria liberado gratuitamente para as pessoas que quisessem aprimorar uma soft skill durante um período pré-determinado. As inscrições deveriam acontecer até o dia 23 de agosto.

Mas o que a Conquer ganha liberando um curso de quase 2 mil reais de graça? E sem limite de alunos cadastrados? Parece loucura, né? Mas não é. Vem comigo que eu te explico:
Como eu disse antes, as pessoas tinham uma data limite para se inscreverem no curso, como também tinham uma data limite para fazer as aulas; elas não ficariam lá para sempre.

E quando você faz um treinamento ou qualquer capacitação do tipo, quais são os seus objetivos? Ser um profissional melhor, é claro, mas tem um detalhe: sem o certificado do curso é mais difícil convencer as pessoas de que você realmente domina aquele assunto, correto? É a mesma lógica de querer trabalhar em qualquer profissão sem antes cursar a graduação correspondente; o mercado não vê com bons olhos e não contrata. Isso é um fato.

A mecânica da estratégia de marketing

Até aqui ok. Curso liberado, um montão de gente assistindo as aulas, quando chegado ao final, uma surpresa: o certificado não estava disponível. Nós, os alunos, teríamos que:

  • Finalizar pelo menos 70% do curso;
  • Assistir uma transmissão ao vivo no Youtube da Conquer, em um dia específico;
  • Pegar a senha para destravar o certificado;
  • Senha essa que seria falada durante a live

Ou seja, quer o certificado do curso? Assista a live. E tem que ser inteira, porque não divulgamos em que momento a senha será divulgada. Olha aí o “reclame” da danada:

Resumão da live com o Flávio Augusto

A transmissão foi feita com os sócios da Escola Conquer em conjunto com o Flávio Augusto, fundador da empresa Wise Up, Meu Sucesso e autor de vários livros. O conteúdo da live foi bastante motivacional e promoveu os próximos passos da Conquer.

Ela serviu para anunciar, por exemplo, que o Flávio Augusto estava entrando como sócio da escola, e o mais importante: a empresa estava lançando a Conquer Plus, uma plataforma de streaming com todos os cursos já lançados até então – que são muitos -, disponíveis para quem estivesse disposto a assinar.

E era aí que estava pulo do gato!

Se eles tivessem parado por aí, já teria sido uma ótima estratégia, mas não. O marketing foi ainda mais bem amarrado. Eu não tenho o print do ao vivo, mas veja só o número de visualizações da live: mais de 300 mil!

Me lembro que no dia seguinte fiz um post no LinkedIn sobre a estratégia deles, escrevi lá: no ponto alto da transmissão, havia 75 mil pessoas assistindo. Setenta. E. Cinco. Mil. Pessoas. É muita gente!

Lembra que eu falei lá no início que, para o aluno ter acesso ao certificado, ele teria que assistir à live, pegar a senha e só então destravar? Pois muito que bem. Eles não divulgaram a senha, simplesmente. A equipe criou uma landing page da Conquer Plus, os alunos tiveram que entrar nessa página e rolar até o final para pegar a senha e destravar o certificado.

Ou seja: obrigatoriamente, quem quisesse o certificado do curso teria que acessar a landing page e ser tentado a assinar a Conquer Plus, com todos os outros cursos da escola pela bagatela de 12x R$ 95,00, que dá um total de R$ 1.140,00.

E convenhamos que os leads assistindo a transmissão eram hiper qualificados: todo mundo ali iria amar ter acesso a todos os cursos da Conquer, afinal de contas, eles estavam dispostos a assistir uma live de uma hora só para conseguir um certificado.

Ah! A condição de preço também tinha prazo: os alunos que quisessem assinar por esse valor deveriam fazê-lo até o dia 03 de setembro. Depois disso, a assinatura subiria para 12x R$ 149,00, totalizando R$ 1.788,00 de investimento. Tudo para incentivar as pessoas a comprarem a assinatura ali, no ato, sem pensar muito.

Conclusão: o lançamento da Conquer Plus foi a estrelinha de toda essa ação. Demais, né? Agora vamos aos números.

Projeção de resultados

É claro que eu não tenho acesso ao índice de conversão dessa ação, mas podemos fazer umas continhas e imaginar um possível resultado. Eu adoro continhas.

Beleza. Tivemos 75 mil pessoas assistindo a transmissão. Se, digamos, 2% delas achou a ideia incrível e comprou a assinatura, quanto dinheiro a Conquer fez?

2% de 75.000 = 3.750 pessoas. Certo. Agora, considerando que essa galera toda fez uma compra de R$ 1.140,00 no ato, a Conquer garantiu, só com essa ação, R$ 4.275.000,00. É isso mesmo, se 2% de pessoas fecharam a assinatura, a Escola Conquer fez 4 milhões de reais em um dia.

É claro que devemos considerar que esse valor não foi atingido instantaneamente, afinal de contas a assinatura é parcelada. Porém, existem vários outros fatores, como os retardatários que assinaram depois e perderam o preço, portanto pagaram mais caro; ou ainda a galera que assinou no dia seguinte... enfim. Como vimos, a live teve em seu total mais de 300 mil visualizações. No fim das contas, esse número pode ter sido maior.

Ah! E outra coisa: divulgação gratuita da marca no LinkedIn. Não sei se o marketing da Conquer pensou nisso, mas no dia seguinte o meu feed só tinha certificado da escola, com o logo bem grandão. Brand awareness gratuito que fala, né?

O que podemos concluir de tudo isso...

Nada nessa vida vem de graça. Se você não paga pelo produto, o produto é você. Simples assim. A escola foi de uma inteligência impressionante, atraindo pessoas interessadas em se aprimorar profissionalmente com um curso muito bem feito, muito bem estruturado e que pode servir para todas as áreas profissionais. Quem não precisa saber se comunicar?

Além do mais, o curso foi uma palhinha do que os alunos têm dentro da plataforma Conquer Plus, com muito mais cursos, em diferentes áreas. E sinceramente, até que a mensalidade não está cara, não (mesmo sem o desconto).

Liberando o curso gratuitamente, nós, os alunos, viramos o produto, a pessoa de interesse, o lead hiper qualificado. Curso gratuito = vitrine gratuita. Fica aqui o meu imenso parabéns ao time da Conquer, que pensou em toda essa ação. Eu ia amar saber qual foi o índice de conversão! Se alguém da equipe estiver lendo isso, me chama no LinkedIn!

Será que deu certo?

Recebi um link divulgando o curso de Negociação & Influência gratuitamente outro dia mesmo. Não sei, só acho que deu tão certo que a Conquer está prestes a repetir a dose.


Como se planejar para a Black Friday e vender muito em 2021

A Black Friday de 2021 já está chegando e você precisa saber como se planejar para não ficar atrás da concorrência e arrasar nas vendas. Veja no conteúdo de hoje como e de onde a Black Friday surgiu, porque faz tanto sucesso e, principalmente, dicas e insights de como se planejar e vender muito na sexta-feira mais aguardada do ano!

Tudo começou nos Estados Unidos, na sexta-feira que segue o Dia de Ação de Graças, feriado tradicional e comemorado pela maioria das famílias norte-americanas. O evento do varejo americano costuma gerar filas que extrapolam quarteirões inteiros e provocam aglomerações com direito à empurra-empurra na porta das lojas.

Tudo isso com apenas um objetivo: garimpar os melhores produtos pelos menores preços, que, de acordo com a BBC, podem chegar a até 90% de desconto.

Além disso, mesmo com a pandemia no seu auge em 2020, só no e-commerce as vendas durante o período da Black Friday (26/11 a 30/11) aumentaram 27,7%, totalizando quase 8 bilhões de reais em faturamento, de acordo com o levantamento feito pela Neotrust / Compre&Confie.

Esses números são argumentos suficientes para você saber que, caso seja responsável pelas vendas de uma loja, seja ela virtual ou física, a Black Friday é sim um evento muito importante e que demanda planejamento, organização e criatividade. Fique com a gente até o final e aproveite as dicas!

De onde veio o termo “Black Friday”?

No começo, o termo se referia a algo ruim, infelizmente. Assim como outros termos que hoje são considerados racistas devido a sua origem negativa (denegrir, criado-mudo, da cor do pecado, a coisa tá preta, etc.) a primeira vez em que as palavras Black Friday foram usadas foi durante um abalo financeiro em 1869, quando muitas pessoas perderam grandes fortunas na Bolsa de Nova Iorque.

Então, depois de muitos anos, algumas lojas de departamento famosas começaram a patrocinar os desfiles de Papai Noel, que aconteciam em várias cidades do país, influenciando os consumidores a comprarem presentes para o Natal.

Você sabia que quem deu início às comemorações do Dia de Ação de Graças foi Abraham Lincoln? O presidente tinha esse costume de separar um dia e agradecer ao lado da família e resolveu fazer disso um feriado nacional, sempre na última quinta-feira de novembro, que mais tarde foi alterado para a quarta quinta-feira do mês, a fim de consumidores e lojistas terem mais tempo hábil para comprar – e vender.

Até 1990 a Black Friday ainda não era difundida em todo o território dos Estados Unidos.

O evento só tomou a forma que tem hoje na década de 1990. Até então poucos lojistas de algumas cidades – na Filadélfia e em Nova Jersey, por exemplo - usavam o recurso para vender mais.

Finalmente, em 2001 a Black Friday se tornou, pelo menos nos Estados Unidos, o dia mais importante de compras do ano. Com o passar dos anos e vendo o resultado incrível que a data proporcionava, os varejistas de outros países “importaram” a Black Friday, que acabou sendo incluída no calendário comercial do Brasil também.

Por que é uma data importante para o varejo?

Como comentei no início do texto, de acordo com o levantamento da Neotrust / Compre&Confie, só no varejo online o faturamento total da Black Friday em 2020 foi de R$ 7,72 bilhões, com um ticket médio de R$ 592,85. E olha que dado interessante: os homens representam uma faixa menor de consumidores (43,3%), mas eles gastam mais.

Além disso, o levantamento também divulgou as categorias de produtos mais comprados pelos consumidores, sendo elas: eletrodomésticos, telefonia, informática, entretenimento e materiais de construção.

Outra informação relevante sobre o desempenho da Black Friday de 2020 foi a faixa etária dos consumidores. Dos 6,77 milhões que fizeram compras, a idade média foi 37 anos. Além disso, desse total, tivemos 585,45 mil novos compradores, ou seja, pessoas que não fizeram pedidos em 2019.

  • 13,4% tinham mais de 51 anos;
  • 34,1% ficaram entre 36 e 50 anos;
  • 33,9% estavam na faixa de 26 a 35 anos;
  • E 18,6% tinham até 25 anos.

Varejo Offline

“Mas e as lojas físicas?”, você deve estar pensando. Infelizmente, para quem tem apenas lojas físicas, 2020 não foi um bom ano e 2021 provavelmente também não será. Enquanto no comércio online as vendas estavam fervendo, as lojas físicas se encontravam vazias e eram alvo de reclamações dos consumidores.

Inclusive, por conta das péssimas vendas do varejo offline, o faturamento total (somando on e off) caiu 14,5% no resultado geral da sexta (27/11/2020). Então, apesar do e-commerce estar arrebentando, não foi suficiente para proporcionar um crescimento no varejo como um todo. Os dados são do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

💡 Então a dica mais importante que temos para te dar hoje é: se você tem apenas lojas físicas e trabalha com varejo e consumidor final, arregace as manguinhas e crie a sua loja online o quanto antes se quiser faturar de verdade nessa Black Friday. Existem muitas plataformas de loja virtual e marketplace que não demandam conhecimento em programação de sites: você pode começar agora! Além do mais, também dá para começar vendendo pelas redes sociais. Basta querer 😉

- Shopee

- Enjoei

- Elo7

- Mercado Livre

- Magalu

- Nuvemshop

Tendências da Black Friday 2021

Além de observar e aprender com os dados, também precisamos saber o que esperar da Black Friday em 2021. Veja abaixo algumas tendências interessantes que os especialistas preveem:

1 – Comparação

Cada vez mais comum é o cliente que compara preços e pesquisa por avaliações. Plataformas como Zoom e Buscapé viraram os melhores amigos do consumidor de e-commerce, portanto é importante ter uma boa avaliação entre os seus clientes atuais, além de projetar preços competitivos.

2 – Experiência do cliente

A tendência do Marketing 4.0 em sua essência: o foco da venda precisa ser o consumidor, a experiência dele. Hoje não basta só vender, é preciso fidelizar e encantar para que o cliente volte a comprar com você depois.

Se você vende um produto online e investe num unboxing bem feito, com brindes e cartinhas, enquanto o seu concorrente não faz nada disso, com quem você acha que o cliente vai comprar de novo? Isso também vale para a Black Friday.

3 – Agilidade na entrega

Tem sido uma tendência ao longo dos últimos dois anos a preocupação de grandes empresas varejistas, como Mercado Livre e Magalu, investir na entrega rápida das compras online. E os consumidores aprovam. As últimas edições da Black Friday, inclusive, revelaram que a opção de frete mais escolhida pelos compradores foi Sedex, a entrega expressa dos Correios.

Isso prova que, para a maioria das pessoas, o que vale mais não é o desconto ou isenção do frete, e sim a entrega mais ágil.

Quais são os recursos necessários para planejar as vendas dessa data?

Certo. Já sabemos a origem da Black Friday e porque ela é tão importante para o varejo. Agora vamos explorar quais são os recursos que você vai precisar para planejar a data e vender muito. Vamos lá?

Tempo

É fundamental investir um tempo para pensar nas ações, suas etapas e colocar tudo no papel antes de começar a executar. Ainda falta pouco mais de um mês para o fatídico fim de semana de vendas expressivas, então dá tempo de parar, pensar, planilhar e depois executar.

Quanto tempo? Uma hora, um dia, uma semana, não importa: o que interessa é você saber quais passos vai dar com antecedência para poder prever possíveis obstáculos e dificuldades no caminho, além de criar uma base e uma noção sobre os outros recursos que vai precisar para atrair os clientes.

Investimento

Uma vez vi essa frase em um filme e ela faz sentido aqui: “quem quer rir tem que fazer rir”, então se você quer atrair clientes para comprar na sua loja, precisa fazer com que as pessoas descubram que você existe. Uma das maneiras de fazer isso é pagando.

Há diversas mídias e maneiras de divulgar o seu trabalho, mas como falamos no item anterior, o universo das vendas online está bombando muito mais. Logo, faz sentido que você planeje campanhas patrocinadas em sites de busca e redes sociais. E-commerce bombando = investimento em publicidade online.

Mas lembre-se que, por ser um período de aumento nas vendas para todos os setores B2C (business-to-consumer), os anúncios podem sair um pouco mais caros do que o normal, então é importante separar uma verba maior.

Além do investimento financeiro também é necessário pensar nos investimentos de trabalho e mão de obra. Uma vez que você entendeu os dados e as projeções, como vê as vendas do seu negócio? Vai precisar de ajuda, contratar mais pessoas? Contratar algum serviço? Tudo isso precisa entrar na balança.

Honestidade – cuidado com a Black Fraude

Se você se dispôs a participar da Black Friday, então ofereça descontos reais. Como dissemos anteriormente, o consumidor está cada vez mais consciente sobre as próprias escolhas e sobre o que vai ou não comprar, então aquele negócio de “tudo pela metade do dobro” já não cola.

Criatividade

Você não precisa necessariamente fazer os descontos e outras ações apenas na sexta-feira. Tem empresas que fazem o Black Weekend (fim de semana), o Black November (o mês todo) e até mesmo a Black Week (a semana toda).

Além do mais, ninguém melhor do que você mesmo para saber o que o seu cliente gosta e como fazer para atrair mais pessoas. Uma boa dica é buscar referências na concorrência e até em outros setores que tenham sinergia com o seu, para se inspirar e adaptar boas ideias ao seu negócio.

Organização

Já falamos que a organização é fundamental, mas não custa reforçar. Uma empresa bem organizada é uma empresa que não deixa nenhum cliente na mão, é uma empresa que cresce e é uma empresa que vende muito.

Como me planejar para a Black Friday?

Separamos algumas dicas de como você pode se planejar para a Black Friday sem estresse, sem correria e sem afobação. Quem planeja e executa no tempo certo colhe resultados incríveis! 😉

O que o seu cliente quer?

O primeiro passo é conhecer as suas personas – lembrando que persona é diferente de público-alvo. Passe um pente fino nos seus clientes principais e descubra pontos de convergência entre eles.

Literalmente converse com eles e descubra o que esperam do seu negócio não apenas na Black Friday mas no ano todo. Dessa forma você poderá tomar decisões mais assertivas sobre o marketing e em outras áreas da empresa.

Use e abuse de recursos de venda online

Existem vários recursos que ajudam a vender mais dentro do marketing.

Um deles é o gatilho da escassez. Sabe quando você entra em um site de hospedagem e pacotes de viagem e fica aparecendo aquela mensagem: “Apenas mais uma acomodação disponível. Reserve para não perder”? Isso é estratégia de venda. O consumidor vê aquela mensagem, pensa que realmente vai perder e acaba comprando. Adapte para o seu negócio.

Outro recurso legal é aquele “Quem viu, também comprou...” que vemos em praticamente todos os e-commerces. A loja não está te obrigando a comprar nada, mas está te informando que o seu coleguinha que comprou esse produto que você está vendo também levou esse outro aqui.

Os seres humanos têm um senso de coletivo muito forte, a ponto de se preocuparem em “imitar” o que os outros estão fazendo. Vale a pena testar.

Não descuide do pós-venda

Vender é importante, mas oferecer suporte ao cliente que ficou insatisfeito com algum ponto é tão, ou mais importante que a venda em si.

O processo de compra não termina no checkout. Aliás, ele não termina nunca.

Porque o processo de compra não termina no checkout. Aliás, o processo de compra nunca termina. Você prefere repetir o esforço descomunal que foi atrair um cliente novo ou se esforçar um pouquinho para fidelizar um que você já conseguiu?

Checlist de planejamento

Agora que já falamos sobre todos os pontos que você precisa abordar, vamos deixar aqui um checklist rápido de como se preparar para a Black Friday de 2021.

  • Avalie o seu estoque: é suficiente?
  • Prepare o negócio para o aumento de demanda;
  • Converse com os fornecedores e veja a possibilidade de renegociar contratos;
  • Invista em opções variadas de pagamento;
  • Defina as suas métricas e acompanhe o desempenho delas;
  • Faça com que a equipe de atendimento e pós-venda esteja tinindo;
  • Veja em quais canais de divulgação você vai atuar;
  • Tenha objetivos muito bem definidos para saber se você conseguiu atingi-los depois.

Olha aí quanto conteúdo para você aproveitar e se planejar para a Black Friday de 2021 hein?! Caso queira ficar por dentro de outras dicas incríveis como essa, continue acompanhando o blog! 🧐


Dia das crianças 2021: o varejo não brinca em serviço

O dia das crianças vem aí e dessa vez as expectativas do varejo são altas. Ao longo do conteúdo você terá acesso às principais estatísticas de uma das maiores datas comerciais do ano.

Além de insights bem bacanas, que tivemos aqui na agência sobre como fazer para vender mais e fazer essa época ainda mais divertida para os pequenos.

Partindo do princípio que as crianças têm um grande poder no comportamento de compra dos pais e da família no geral, é possível perceber porque o dia das crianças é importante para qualquer varejista.

Basta se imaginar dentro de um supermercado: sempre tem uma família com crianças pequenas e essas crianças estão constantemente pedindo para comprar alguma coisa que, teoricamente, não precisam.

Revistinhas, doces, brinquedos, roupas, enfim, o céu é o limite. Acontece que, para os pequenos, fazer qualquer coisa que não seja divertida é um martírio.

Portanto, elas vão procurar alguma atividade que proporcione distração, aprendizado ou até mesmo vão tentar ajudar os adultos nas suas tarefas.

Simultaneamente ao excesso de energia das crianças está presente o cansaço dos pais, que só querem comprar o que precisam e desejam que os baixinhos se comportem.

O tato do varejista está em descobrir maneiras de suprir tanto as necessidades dos adultos quanto das crianças.

O próximo dia 12 de outubro é uma ótima oportunidade para isso.

Expectativas do varejo para o dia das crianças

Em 2020 as vendas no e-commerce para a data cresceram 28% em relação a 2019, completando 3,1 bilhões de reais em faturamento.

O número de pedidos no e-commerce também impressiona: 6,58 milhões entre 27 de setembro e 11 de outubro, com um ticket médio de 472 reais.

Regiões do Brasil com mais pedidos em e-commerce durante o dia das crianças Região Sudeste – 3,73 milhões Região Sul – 1,29 milhão Região Nordeste – 1,03 milhão Dispositivos mobile representaram 52% dos pedidos e 50% do faturamento total Fonte: E-bit/Nielsen

As conclusões iniciais que podemos tirar desses dados são: o dia das crianças ainda é uma data extremamente importante para o varejo; ter um e-commerce significa estar presente no meio digital e, portanto, ser visto pelo consumidor; por último, mas não menos importante, é fundamental que a sua loja virtual seja responsiva.

Além disso, também vale a pena passarmos pelos interesses dos consumidores nessa época do ano. Veja o infográfico a seguir.

Quem recebe os presentes de dia das crianças 48% compram para os sobrinhos 42% compram para os filhos 7% compram para si mesmos Categorias de produtos mais procuradas Brinquedos: 58% Roupas: 35% Bonecas/Bonecos: 30% Jogos de videogame: 23% Jogos de tabuleiro: 22% Calçados: 20% Carrinhos de brinquedo: 18% Bicicleta, skate e patins: 18% Itens literários: 17% Smartphones: 16% Tablet/Computador/Notebook: 11% Fonte: Social Miner / Opinion Box

O Social Miner ainda levantou que durante o período a maior parte dos compradores costuma priorizar em média entre uma a duas crianças, com grau de parentesco mais próximo, para presentear.

Mas ainda existe uma parcela de consumidores que abrem o leque e compram presentes para cinco crianças ou mais.
O tempo de decisão também é um fator importante: as pessoas escolhem o que vão comprar entre 15 a 30 dias antes da data, usando o mês de setembro para pesquisar e encontrar a melhor opção.

Os setores que podem se beneficiar com o dia das crianças em 2021, além dos varejistas de brinquedos, são as empresas de moda e acessórios, editoras e desenvolvedoras de games, lojas de artigos para esportes, entre outras.

Na hora de aumentar as vendas, vale uma boa estratégia com objetivos claros.

Já no offline, a expectativa do varejo na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de aumento em 3,4% nas vendas, superando o melhor desempenho até agora, que foi em 2013.

A estimativa é o período deve movimentar cerca de 7,4 bilhões de reais.

Setores que deverão ter melhor desempenho em 2021 durante o dia das crianças: Vestuário e calçados 10,2% de crescimento Brinquedos e eletroeletrônicos 5,7% de crescimento Fonte: CNC

Dicas para alavancar as vendas durante o dia das crianças

Agora que já falamos sobre os dados dos anos passados e das expectativas do varejo em 2021, veja uma listinha que preparamos com ideias para turbinar as suas vendas, tenha você um e-commerce ou uma loja física.

Para quem tem e-commerce

  • Crie banners personalizados, com ações específicas para o dia das crianças. Uma cara nova para o site, uma ação de desconto ou frete grátis pode fazer diferença entre o cliente comprar com você ou na concorrência.
  • Otimize o seu site para os buscadores, principalmente o Google. Dessa forma, ao pesquisar sobre o item que você vende, o cliente vai te achar mais rápido e mais fácil, além de aparecer primeiro nas pesquisas.
  • Marque presença nas redes sociais. Alguns clientes pesquisam sobre a sua loja não só no google, mas também nas redes sociais. Aqui o uso das hashtags certas pode contribuir para o aumento das suas vendas.
  • Ofereça opções variadas de pagamento. A cada dia um novo método de pagamento, mais fácil que o anterior, surge no mundo. Isso tem tudo a ver com quem vende pela internet. Ter mais opções de pagamento também pode fazer diferença na decisão de compra do cliente.
  • Anuncie onde as crianças estão: quando elas pegam o smartphone na mão, em quais aplicativos mexem? O que consomem? Qual conteúdo assistem? Faça a lição de casa e pesquise sobre os hábitos de consumo das crianças.

Para quem tem loja física

  • Criança gosta de uma boa baguncinha. Aposte em atrações e na decoração no seu PDV. Um personagem que está em alta, um artista para fazer pintura facial, mágicos, palhaços, bailarinas... tudo isso chama muito a atenção e pode converter em mais vendas.
  • Promoções e brindes também fazem sucesso. Se combinar essa dica com a anterior, não tem para ninguém. Seja criativo na hora de planejar a promoção ou o brinde, afinal de contas todo mundo faz a mesma coisa; você precisa se destacar da multidão.
  • Divulgue a ação com antecedência. As pessoas não vão comparecer se você não as avisar antes.
  • E a dica de facilitar o pagamento também vale para as lojas físicas. Quanto mais variedade, melhor.

É isso pessoal. Estamos torcendo para que você, empreendedor ou profissional de marketing, se dê muito bem nesse dia das crianças. Até a próxima!


A recuperação do turismo brasileiro no pós-pandemia

Em 27 de Setembro comemora-se o Dia Mundial do Turismo.

Aproveitando esse gancho viemos falar um pouco sobre como o turismo é um mercado importantíssimo, principalmente em um país como o nosso, visto pelo exterior como um destino perfeito para férias.

Então se você gosta do assunto e quer aprender mais sobre o meio, fica com a gente!😊

Dia mundial do turismo: origem da data

Quem estabeleceu o dia 27 de Setembro como o Dia Mundial do Turismo foi a Organização Mundial do Turismo (OMT) em 1979, durante a Assembleia Geral de Torremolinos, na Espanha.

A data foi escolhida por coincidir com o aniversário da adoção dos Estatutos da OMT em 27 de Setembro de 1970. Portanto, em 2021, a data comemora 41 anos de existência.

O maior objetivo do dia é lembrar as pessoas da importância da atividade turística para movimentar a economia, além de manter valores sociais, culturais e políticos vivos.

E como o nosso trabalho é olhar para o turismo do ponto de vista mercadológico, trouxemos alguns dados sobre o Brasil. Veja nos próximos itens.

Turismo no Brasil

Todos os anos o Ministério do Turismo brasileiro divulga informações significativas sobre a movimentação de turistas no país.
De acordo com os dados publicados em 2020, no ano de 2019 tivemos 6,3 milhões de visitantes, sem contar os próprios brasileiros que viajaram dentro do território.

Dentro desse número, 3,6 milhões foram pessoas residentes nos países vizinhos de continente. Argentinos são os mais expressivos (1,9 milhão), seguidos dos estadunidenses (590 mil) e dos paraguaios (406 mil).

Ainda de acordo com o documento, os meses de maior movimentação turística são Janeiro e Fevereiro, meses de alta temporada.
Os estados mais buscados pelos viajantes são o Amapá (7,8%), Bahia (2,4%), Ceará (5,1%), Paraná (6,2%) e São Paulo (5%).

É importante lembrar que aqui no Brasil temos cidades e até estados inteiros que dependem do turismo para o próprio sustento.
E não estamos falando apenas de hotéis, pousadas, guias turísticos e empresas especializadas, mas também bares, restaurantes, supermercados, farmácias, lojas de roupa, feiras livres etc. Não só negócios, mas pessoas físicas também dependem desse mercado para viver.

Turismo durante a pandemia

O Ministério do Turismo divulgou em junho de 2021 a segunda edição da Revista Dados e Informações do Turismo, com informações importantes sobre o impacto que a pandemia causou no mercado.

Os setores mais afetados foram o próprio turismo e o setor de economia criativa, que engloba os serviços de comunicação, arquitetura, artes, cultura e tecnologia.

Houve uma redução de 59% de faturamento do turismo brasileiro e 58% na economia criativa.
Apesar de todos os esforços, infelizmente era algo previsto, uma vez que todas as fronteiras se fecharam e a recomendação era o isolamento social.

Turismo pós-pandemia

Mesmo assim, já é possível ver uma luz no fim do túnel. De acordo com os dados da Febraban-Ibespe, apesar da maioria da população (54%) acreditar que a situação da economia doméstica só vai melhorar em 2022, 25% dos entrevistados manifestaram o desejo de viajar quando tudo isso acabar.

É um sinal claro para os estabelecimentos que dependem do turismo: finalmente eles podem voltar a respirar.

O marketing no turismo

A tecnologia trouxe muitas facilidades para o mundo do turismo, assim como marketing digital tornou o mercado mais assertivo na hora de se comunicar com o cliente. Grandes empresas como AirBnb, Decolar.com, Booking e CVC, que trabalham diretamente com turismo, se valem do marketing para impactar as pessoas certas com o pacote certo de viagens.

Usando o marketing digital fica mais fácil atingir o turista em tempo real. Por exemplo, uma pessoa que viaja para uma cidade turística vai pesquisar sobre os restaurantes, bares e pontos turísticos para visitar. Onde ela pesquisa? No Google.

E você enquanto proprietário de um negócio que depende do turismo precisa estar com seu site 100% otimizado para as buscas orgânicas do Google.
Além de ficar de olho nas avaliações do Google Meu Negócio, na sua página do Facebook e perfil no Instagram e outros sites relacionados, como o TripAdvisor por exemplo.

E o antes também é importante, a hora que o turista está pesquisando seus trajetos, pacotes e roteiros de viagem.
Hotéis e pousadas podem fazer parcerias com conglomerados de hospedagem, como Hotéis.com, Booking, Decolar.com e AirBnb, que já têm um trabalho de otimização orgânica e mais: pagam ao Google para aparecer primeiro nas buscas.

Coloque-se no lugar do cliente e imagine o que você gostaria de saber se viajasse para a cidade onde você atua.
Os melhores restaurantes, os melhores bares, os melhores passeios, enfim, tudo que agrega informação e valor para a experiência dele.
Outra dica importante é, depois da conversão, ou seja, depois que o cliente comprou a hospedagem, o passeio ou fez a reserva com você, manter esse cliente feliz e incentivá-lo a fazer uma avaliação positiva no seu Google Meu Negócio ou no TripAdvisor.

Quanto mais avaliações positivas, melhor.

Para o consumidor é muito importante a opinião de pessoas que já tiveram a mesma experiência, aliás, em todos os aspectos da vida somos assim: sempre pedimos indicação de amigos e familiares sobre todos os assuntos que não dominamos muito bem.
Por hoje era isso, pessoal! Esperamos que a pandemia esteja realmente no final e que 2022 seja um ano melhor para todos nós. Se gostou do conteúdo, compartilhe! 😊


Outdoor e Mídia Offline: Ainda Vale a Pena?

Por que anunciar em outdoor em plena era da internet? Será que o tempo da mídia offline acabou? É o que veremos no conteúdo de hoje. Bora?
Você consegue bater o olho em um outdoor e não ler o que está escrito? Quando eu era criança e estava aprendendo a ler, conseguir entender as palavras naquelas enormes placas era um desafio pessoal.

Depois que a gente aprende de vez a ler, fica impossível bater o olho em um amontoado de letras e não ler o que está escrito.
E se você, assim como eu, gosta de apreciar as viagens de carro, ônibus ou moto olhando para a paisagem, muito provavelmente vai topar com uma série de outdoors por aí.

E é bem provável que leia todos eles.
Com a chegada dos anúncios na internet, a mídia offline acabou ficando um pouco para escanteio, uma vez que demanda investimentos maiores e gera dados indiretos de impacto sobre as vendas de um negócio.

Porém, ela não deve ser descartada, já que como tudo no meio do marketing e da comunicação, depende de vários fatores importantes.
Veja abaixo quais são os maiores benefícios de utilizar a mídia offline.

Alcance direcionado e ilimitado

Não importa quantas vezes uma pessoa passar na frente de um outdoor, ela sempre vai vê-lo.
Isso significa que o alcance é ilimitado; se numa avenida de grande movimentação diária passam 5 mil pessoas por hora, só durante o horário comercial já são 50 mil visualizações.

Além disso, outro benefício do outdoor é o seu direcionamento, afinal ele fica ali, paradinho no mesmo lugar, então abrange as pessoas da região e quem está indo a um determinado lugar.

Um exemplo comum e bons posicionamentos são os outdoors nas rodovias, que avisam o tempo que falta para chegar em um estabelecimento comercial.
Postos de gasolina e grandes restaurantes costumam usar essa estratégia – que facilita muito a vida do cliente.

Full time

A mensagem nunca para de ser entregue, uma vez que, em qualquer momento do dia, a informação estará disponível. Não há interrupções na entrega. A mídia out of home, aquela que está nas ruas, nas praças e avenidas, não precisa ser ligada, comprada, folheada ou acessada. Basta passar perto dela para o impacto acontecer.

Ouvindo a voz da experiência: Luciana Cezarini

A Luciana é a responsável pelas mídias aqui na Rezz, e de acordo com ela a mídia offline ainda tem muito valor e agrega demais à percepção de uma marca. Ela diz: “O outdoor tem grande importância em uma campanha, pois conseguimos segmentar o público de acordo com a região e levamos vários dados em consideração, como a concentração do público de determinada região, o poder econômico, se é um lugar mais residencial e/ou comercial etc”.

Além disso, o outdoor também é um grande aliado na segmentação da campanha: “Podemos anunciar no caminho de grandes centros de compras, como supermercados e shoppings, além de estabelecimentos de lazer, como cinemas, restaurantes, clubes, casas noturnas, bares e parques. Ou seja, é um grande aliado na segmentação local de uma campanha”, comenta a nossa colega.

E ainda arremata: “É muito visual, ajuda a fixar a imagem de uma campanha e associar a outras peças publicitárias. Por isso é muito importante criar um mix de mídia, que ajuda a impactar o público final em sua jornada diária”.

Dados importantes sobre os impactos do outdoor

De acordo com uma pesquisa da Kantar Ibope Media, os outdoors têm 65% de penetração entre os consumidores.
Isso significa que aproximadamente 7 em cada 10 brasileiros são impactados por esse tipo de propaganda durante 30 dias.
Só podemos chegar a uma conclusão: o outdoor ainda funciona, e funciona muito bem.

Da próxima vez que precisar sair de casa, repare nas marcas que usam essa estratégia em seu marketing.
Você vai perceber que a grande maioria das comunicações são de empresas grandes e renomadas em seus ramos de atuação.

Lembrando que mídia exterior ou out of home, como também é conhecida, não engloba apenas outdoor, mas também:

● Busdoor: adesivação ou plotagem de ônibus e outros modais como trens urbanos;
● Fachadas de prédios, casas e outras construções;
● Telas luminosas, que são os outdoors com LED;
● Mobiliário urbano, como pontos de ônibus, murais, bancos de praça, placas de rua, bancas etc.

A mídia offline não morreu! Se quiser saber mais sobre isso, clique aqui.

Bônus: campanhas com outdoors que deram muito certo

Agora, para te inspirar, veja essas campanhas extremamente criativas que deram muito certo usando outdoors.

1. “Use a eletricidade com sabedoria”, outdoor com apenas uma lâmpada acesa.

 

2. Campanha da Petrobras para os Jogos Panamericanos de 2007.

 

3. O McDonalds, que fez um cálculo de posicionamento do sol para indicar o melhor produto para consumir de acordo com a hora do dia. Genial!

 

4. A Tramontina, para promover suas ferramentas, criou um molde e montou a casinha acima do outdoor, como se alguém tivesse destacado as peças.

 

5. Esse molho de pimenta, tão forte que “queimou” a lona do outdoor.

 

7. Essa divulgação da série Drácula, que de dia mostra estacas com sangue escorrendo e, à noite, forma o perfil do temido vampiro.

 

8. A Hot Wheels, que com uma simples brincadeira passou a sua mensagem

 

9. A Faber Castell, que criou uma campanha simples mas incrível, que contou com um recurso gratuito: a beleza do céu. O texto é “Olha, eu posso desenhar o céu”.

 

10. A Panasonic, para divulgar seu aparador de pelos, usou os fios de alta tensão da cidade.